Explicação

Explicação

Este versículo apresenta o início de um plano do Faraó para controlar e diminuir a população dos israelitas, que estavam crescendo muito no Egito. Ele ordena às parteiras hebraicas, Sifrá e Puá, que matem os bebês homens logo após o nascimento. Essa ordem demonstra a opressão que os israelitas estavam sofrendo e o medo que o rei egípcio tinha do seu aumento populacional. As parteiras, por sua vez, tornam-se figuras cruciais na narrativa, pois aqui começa o seu ato de desobediência a uma lei injusta, guiadas por um temor maior a Deus do que ao homem.

Contexto Histórico

O livro de Êxodo se passa no Egito, um período de subjugação para os descendentes de Israel. O Egito era uma potência mundial na antiguidade, com um sistema de governança complexo e religioso. O crescimento populacional dos hebreus (israelitas) era visto como uma ameaça à estabilidade e ao poder egípcio, justificando (pelos egípcios) medidas drásticas. As parteiras tinham um papel vital na sociedade egípcia e hebraica, sendo responsáveis por ajudar no nascimento dos bebês e, portanto, tinham acesso direto aos recém-nascidos. Este decreto real reflete a política egípcia de controle demográfico e a desumanização dos hebreus.

Aplicação Prática

Este versículo nos ensina sobre a importância de discernir entre as leis humanas e a vontade de Deus. Sifrá e Puá escolheram obedecer a Deus em vez de obedecer a uma ordem cruel e pecaminosa de um líder humano. Na vida moderna, isso se aplica a situações onde somos confrontados com injustiças, corrupção ou leis que vão contra os princípios bíblicos. Somos chamados a ter a coragem moral de defender a vida, a justiça e a verdade, mesmo que isso gere conflito ou nos coloque em desvantagem. A fé nos capacita a fazer o que é certo, confiando que Deus honrará nossa fidelidade, assim como honrou a das parteiras.

Termos-Chave