Explicação

Explicação

Este versículo descreve um momento crucial na Páscoa judaica, quando Deus prometeu que passaria pelo Egito para ferir os egípcios, mas pouparia as casas dos israelitas. A proteção viria através de um sinal específico: o sangue de um cordeiro sacrificado, aplicado nas vergas e ombreiras das portas. O anjo da morte, ao ver o sangue, passaria adiante, não permitindo que o destruidor entrasse nas casas marcada. Isso demonstra a importância do sacrifício e da obediência a Deus para a libertação e segurança, estabelecendo um padrão para futura redenção.

Contexto Histórico

O versículo faz parte do relato da décima praga enviada por Deus contra o Egito para forçar o Faraó a libertar os israelitas da escravidão. Ao final de 400 anos, Deus enviou esta praga final. Deus instruiu os israelitas a sacrificarem um cordeiro e a ungirem a verga e as duas ombreiras da porta com o seu sangue. Este sangue serviria como um sinal para o anjo exterminador poupar as casas dos israelitas enquanto feriria os primogênitos egípcios. Foi a noite da saída do Egito, a instituição da Páscoa.

Aplicação Prática

Na vida moderna, este versículo aponta para a redenção oferecida através do sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. Assim como o sangue do cordeiro salvou os israelitas, o sangue de Jesus nos purifica do pecado e nos protege da ira divina. A aplicação envolve confiar em Cristo como nosso sacrifício expiatório, aplicando simbolicamente o 'sangue' de Cristo em nossas vidas através da fé e do arrependimento. É um lembrete de que a salvação e a segurança espiritual vêm unicamente através da fé no sacrifício de Jesus, e não por nossos próprios méritos.

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