Explicação

Explicação

Este versículo descreve o momento em que os egípcios, aterrorizados após a décima e última praga (a morte dos primogênitos), estavam desesperados para ver os israelitas saírem de seu país. O medo de que todos os egípcios morressem, semelhante à praga que atingiu seus filhos, os impulsionava a apressar a partida dos israelitas. Eles não queriam mais ter os israelitas em sua terra, pois viam sua presença como um risco iminente e acreditavam que a saída deles era a única forma de impedir mais mortes. Essa passagem destaca a intensidade do julgamento divino sobre o Egito e o desespero egípcio para escapar de sua ira.

Contexto Histórico

O versículo encontra-se no clímax da libertação de Israel da escravidão no Egito, conforme narrado em Êxodo. Após as nove pragas devastadoras, a décima praga, a morte dos primogênitos egípcios, foi o catalisador final. Os egípcios sofreram essa praga devastadora enquanto os lares israelitas, marcados com o sangue do cordeiro pascal, foram poupados. Esse evento os levou a um medo avassalador, impulsionando-os a expulsar os israelitas rapidamente para evitar um destino semelhante. O contexto é o Egito antigo, sob o domínio do Faraó, em um momento de profunda crise e julgamento divino.

Aplicação Prática

Este versículo ensina sobre as consequências do julgamento divino e como o medo pode levar à ação. Para os cristãos, ele ressalta a importância de obedecer à voz de Deus e seguir Suas instruções, como os israelitas fizeram ao seguir as prescrições da Páscoa. Pode ser aplicado ao reconhecermos que a desobediência e o apego ao pecado trazem julgamento e sofrimento, enquanto a fé e a obediência a Deus nos libertam. Assim como os egípcios temiam a morte e queriam livrar-se do 'problema' israelita o mais rápido possível, nós devemos nos livrar das amarras do pecado e do mal, buscando a liberdade e a paz que vêm através da fé em Cristo, que nos livra da morte espiritual.

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