Explicação

Explicação

Este versículo instrui os israelitas a selecionar um cordeiro ou cabrito para a Páscoa no décimo dia do mês de Abibe (mais tarde chamado Nisã). Eles deveriam mantê-lo separado e sob vigilância até o décimo quarto dia do mesmo mês. Então, toda a comunidade de Israel, coletivamente, deveria sacrificá-lo ao entardecer. Esta prática era parte da preparação imediata para a celebração da primeira Páscoa, que marcava a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. A escolha e preservação do animal simbolizavam a dedicação e a expectativa para o evento salvador que estava por vir, um ato de obediência central para o memorial da redenção.

Contexto Histórico

O livro de Êxodo narra a saída dos israelitas do Egito. Este versículo faz parte das instruções divinas dadas por Moisés para a celebração da primeira Páscoa, um ritual que ocorreu pouco antes da noite em que Deus feriu os primogênitos egípcios e permitiu a fuga dos hebreus. O contexto é a noite em que a morte passaria sobre as casas marcadas com o sangue do cordeiro. A seleção e o cuidado com o animal durante quatro dias eram cruciais para garantir que ele estivesse sem defeito e pronto para o sacrifício, demonstrando a seriedade e a preparação necessária para um momento tão significativo de libertação e juízo divino.

Aplicação Prática

Na vida moderna, Êxodo 12:6 nos ensina sobre a importância da preparação e da dedicação em nossa jornada espiritual. Assim como os israelitas deviam selecionar e guardar o cordeiro, somos chamados a nos preparar espiritualmente, dedicando tempo para oração, estudo bíblico e reflexão. A celebração da Páscoa, em sua essência cristã, aponta para Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Devemos nos aproximar da Ceia do Senhor ou da comunhão com um coração preparado e reverente, lembrando do sacrifício de Cristo e do valor de nossa redenção. Essa aplicação nos motiva a viver de forma intencional e devota, honrando o sacrifício que nos liberta.

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