Explicação

Explicação

Êxodo 25:20 descreve o design do propiciatório, a tampa da Arca da Aliança. Dois querubins dourados, com asas estendidas para cobrir o propiciatório e rostos voltados um para o outro e para baixo, adornavam as extremidades da tampa. Este design simbolizava a presença de Deus pairando sobre a Arca, onde Sua santidade e misericórdia se encontravam. As asas estendidas indicavam proteção e reverência, enquanto os rostos voltados para o propiciatório e um para o outro sugeriam uma comunicação íntima e um foco na expiação, o local onde o perdão divino era oferecido. Era um ponto focal para a adoração e a comunhão com Deus no Antigo Testamento.

Contexto Histórico

Este versículo faz parte das instruções detalhadas que Deus deu a Moisés no Monte Sinai, após o êxodo do Egito. O contexto é a construção do Tabernáculo, um santuário móvel para os israelitas adorarem a Deus em seu trajeto pelo deserto. A Arca da Aliança, com seu propiciatório e os querubins, era o item mais sagrado, representando a presença de Deus entre Seu povo. Os querubins eram figuras angelicais conhecidas no antigo Oriente Próximo, mas aqui são especificamente moldados para servir à aliança de Deus com Israel, enfatizando Sua santidade e Sua vontade de habitar no meio deles, mesmo em meio à Sua majestade.

Aplicação Prática

Embora a Arca e o propiciatório não existam mais da mesma forma, o princípio do propiciatório como o lugar onde a justiça e a misericórdia de Deus se encontram permanece. Para os cristãos, Jesus Cristo é o supremo propiciatório (Romanos 3:25). Podemos aplicar este versículo meditando sobre a obra expiatória de Cristo, que cobre nossos pecados e restaura nosso acesso a Deus. Assim como os querubins voltavam seus 'olhos' para o propiciatório, devemos direcionar nossa fé e adoração para Jesus, reconhecendo Sua obra redentora. Isso nos lembra da proteção divina, da presença acessível de Deus através de Cristo e da importância de aproximarmo-nos Dele com reverência e fé.

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