Explicação

Explicação

Êxodo 29:38 estabelece uma prática contínua de sacrifício para o povo de Israel. Todos os dias, de manhã e à tarde, dois cordeiros de um ano deveriam ser oferecidos como sacrifício queimado no altar. Este ritual diário era um símbolo da consagração e da necessidade de expiação contínua para manter o relacionamento com Deus. A oferta contínua demonstrava a obediência do povo e sua dependência da provisão divina e do perdão. Era um lembrete constante do pacto entre Deus e Israel, mantendo a santidade necessária para se aproximar do Senhor.

Contexto Histórico

Este versículo faz parte do livro de Êxodo, escrito por volta do século XV a.C., durante o tempo em que os israelitas estavam estabelecendo seu sistema de adoração após a libertação do Egito e a entrega da Lei no Monte Sinai. O contexto é a instalação do sacerdócio levítico e do tabernáculo, o centro da adoração para Israel. Os sacrifícios diários, como descrito aqui, eram um mandamento direto de Deus a Moisés, realizado pelos sacerdotes no santuário. Essa prática era vital para manter a presença de Deus entre Seu povo e para a expiação contínua de seus pecados, fortalecendo o pacto e a identidade nacional de Israel como servos de Deus.

Aplicação Prática

Embora o sacrifício literal de animais não seja praticado pelos cristãos hoje, o princípio de Êxodo 29:38 aponta para a necessidade de uma devoção contínua a Deus. Jesus Cristo é visto como o sacrifício perfeito e final (Hebreus 10:10-14), que nos limpa de todo pecado. A aplicação moderna reside em oferecer a Deus 'sacrifícios de louvor', que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome (Hebreus 13:15). Isso significa dedicar nossas vidas diariamente a Ele através da oração, da leitura da Palavra, da obediência e do louvor. É um compromisso diário de colocar Deus em primeiro lugar, reconhecendo Sua soberania e gratidão pelo sacrifício de Cristo.

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