Explicação

Explicação

Neste versículo, o Faraó egípcio responde com desdém à exigência de Moisés de libertar o povo de Israel. Ele ignora a autoridade do Deus de Israel, questionando quem é esse 'SENHOR' e declarando que não o reconhece nem obedecerá à sua ordem. Para o Faraó, o poder e os deuses do Egito eram supremos, e ele não via razão para dar ouvidos a um Deus desconhecido que exigia a libertação dos seus escravos. A mensagem principal é a arrogância e a cegueira espiritual de um governante que se recusa a reconhecer o poder soberano de Deus, manifestando sua incredulidade e teimosia.

Contexto Histórico

O versículo se encontra no contexto do Êxodo, quando os israelitas estavam escravizados no Egito. Moisés, com o apoio do SENHOR, foi enviado para pedir ao Faraó que libertasse o povo. O Egito era uma potência mundial com uma rica mitologia e um panteão de deuses que o Faraó, como líder religioso e político, representava. Ao perguntar 'Quem é o SENHOR?', o Faraó estava expressando sua total ignorância e desprezo pelo Deus de Israel, que ele considerava inferior aos seus próprios deuses. Sua recusa em obedecer era uma afronta direta a Deus e levava à imposição das pragas.

Aplicação Prática

A atitude do Faraó serve como um alerta contra a arrogância espiritual e a recusa em reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas. Muitas vezes, enfrentamos situações em que as demandas de Deus parecem inconvenientes ou contrárias aos nossos desejos, planos ou entendimentos. Assim como o Faraó, podemos ser tentados a ignorar a voz de Deus ou a questionar Sua autoridade. Este versículo nos chama a ter um coração humilde e receptivo à revelação de Deus, a conhecê-Lo através de Sua Palavra e a obedecer aos Seus mandamentos, confiando em Seu poder e sabedoria, mesmo quando não compreendemos totalmente Seus caminhos. Isso nos liberta da escravidão do ego e do pecado.

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