Explicação

Explicação

Este versículo em Gênesis 11:14 registra um evento genealógico específico: Selá viveu trinta anos e então teve um filho chamado Éber. Isso faz parte da linhagem que traça a descendência de Noé após o Dilúvio, avançando através das gerações até chegar a figuras importantes como Abraão. A repetição dessas informações genealógicas em Gênesis serve para estabelecer a continuidade histórica e indicar a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas através de uma linha escolhida, apesar das falhas humanas. O versículo destaca a passagem do tempo e a importância da procriação na propagação da humanidade e na manutenção da história redentora.

Contexto Histórico

O livro de Gênesis foi escrito por Moisés, provavelmente durante o período do Êxodo do Egito, para os israelitas. Este versículo se insere na seção que detalha as genealogias após o Dilúvio (Gênesis 10 e 11), estabelecendo os ancestrais do povo de Israel. "Selá" e "Éber" são nomes importantes na linhagem que remonta a Sem, filho de Noé. A cultura da época valorizava muito a genealogia, pois ela determinava a identidade tribal, a herança e os direitos. Registrar o nascimento de filhos era crucial para a continuidade da família e da comunidade, e para rastrear a promessa divina de um povo. Éber, em particular, é notável por dar nome ao povo "hebreu".

Aplicação Prática

Embora o versículo em si seja uma nota genealógica, ele nos ensina sobre a importância da continuidade e fidelidade. Na vida moderna, podemos aplicar isso ao valorizar nossas próprias famílias e a importância de transmitir fé e valores. Assim como Deus manteve uma linhagem, podemos nos esforçar para sermos bons pais e ancestrais espirituais, cuidando daqueles que virão depois de nós. Além disso, a consistência nas gerações pode nos lembrar da fidelidade de Deus em Sua história conosco. Mesmo em eventos aparentemente simples como o nascimento de um filho, vemos o plano de Deus em movimento, conectando o passado, o presente e o futuro.

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