Explicação

Explicação

Gênesis 11:15 nos informa sobre a linhagem e a longevidade de Selá, um dos descendentes de Sem. O versículo especifica que Selá viveu 403 anos após o nascimento de seu filho Éber e que, durante esse longo período, ele teve outros filhos e filhas. Esta passagem faz parte das genealogias encontradas em Gênesis, que traçam as gerações desde a Criação até os patriarcas do povo de Israel. A ênfase em sua longa vida e descendência sublinha a continuidade da família e a promessa de Deus de prosperidade e posteridade para seus servos dentro da história bíblica.

Contexto Histórico

O livro de Gênesis, onde este versículo se encontra, foi escrito para estabelecer as origens do mundo, da humanidade e do povo de Israel. As genealogias são uma característica proeminente, servindo para ligar eventos e pessoas através do tempo e demonstrar a fidelidade de Deus em manter Sua aliança. Selá viveu em uma era pós-diluviana, um período em que a linhagem humana ainda se dispersava pela Terra após o incidente da Torre de Babel. A longevidade incomum nesse período é frequentemente vista como um reflexo da força e vitalidade original da humanidade, antes que a expectativa de vida começasse a declinar drasticamente.

Aplicação Prática

Embora a longevidade não seja uma promessa padrão para todos hoje, Gênesis 11:15 nos ensina sobre a importância de construir um legado e a fidelidade na propagação da família, um princípio valorizado por Deus desde o início. Podemos aplicar isso ao dedicarmos nossas vidas a criar nossos filhos em um ambiente de fé, a nutrir relacionamentos familiares fortes e a vivermos de tal forma que deixemos um bom exemplo espiritual para as gerações futuras. Assim como Selá contribuiu para a linhagem que levaria a Abraão e, eventualmente, a Jesus Cristo, nossas vidas, mesmo dentro de seus limites, podem ter um impacto duradouro através de nossas ações e fé transmitidas.

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