Explicação

Explicação

Este versículo conclui a passagem que narra a linhagem de Noé após o Dilúvio, concentrando-se em Abrão (mais tarde Abraão). Ele informa a idade de Terá, o pai de Abrão, em 205 anos, e registra a sua morte na cidade de Harã. Isso marca o fim da vida de Terá e situa Abrão em Harã, um local geográfico e familiar importante, antes da sua jornada posterior para Canaã, conforme ordenado por Deus. A vida de Terá é apresentada como mais uma parte da narrativa da história humana e da genealogia que leva à promessa divina feita a Abraão.

Contexto Histórico

Gênesis 11:32 está no final de uma genealogia que conecta os descendentes de Noé até Abraão. O período em que Terá viveu (aproximadamente 205 anos) sugere uma longevidade semelhante à dos patriarcas anteriores, característica do início da história bíblica. Harã, onde Terá morreu, era uma cidade significativa na Mesopotâmia, na rota comercial entre a Babilônia e o Mediterrâneo. A menção da morte de Terá, após a sua migração inicial para Harã com Abraão, Ló e Sarai (Gênesis 11:31), estabelece o cenário para o chamado de Abraão em Harã, destacando a importância desta cidade no contexto da migração e da promessa divina.

Aplicação Prática

Embora este versículo seja factual e genealógico, ele nos ensina sobre o fluxo da vida e a soberania divina. A menção da morte de Terá, apesar de ser um fim, não é o fim da narrativa divina. Suas vidas e mortes fazem parte de um plano maior. Para nós hoje, isso significa reconhecer que nossas vidas, e as de nossos entes queridos, têm um propósito, mesmo que os detalhes não sejam sempre claros. Devemos buscar viver de acordo com a vontade de Deus, confiando que Ele guia a história e cumprirá Suas promessas, independentemente das circunstâncias pessoais ou dos finais que testemunhamos.

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