Explicação

Explicação

Este versículo, encontrado em Gênesis 18:17, marca um momento significativo na relação entre Deus e Abraão. Deus, prestes a julgar as cidades de Sodoma e Gomorra por sua grande maldade, pondera se deveria ou não revelar seus planos a Abraão. A declaração 'Ocultarei eu a Abraão o que faço' expressa a consideração divina em manter Seu amigo informado sobre eventos cruciais. Isso demonstra a intimidade e a confiança que Deus depositava em Abraão, tratá-lo não como um servo passivo, mas como um confidente, a quem Ele compartilhava Seus propósitos. A implicação é que Deus valoriza a conexão e a comunicação com aqueles com quem estabelece um pacto.

Contexto Histórico

Este versículo ocorre durante o período patriarcal no Antigo Testamento, por volta de 2000 a.C. Abraão estava vivendo nas planícies de Mamre, perto de Hebrom. A situação envolvia a iminente destruição de Sodoma e Gomorra devido à sua extrema impiedade, um evento que seria um ato de julgamento divino. Deus estava se aproximando de Abraão, que era visto como um amigo de Deus ('amigo de Deus') e o fundador da nação escolhida. A cultura da época valorizava a hospitalidade e o relacionamento entre líderes e os deuses. A consideração de Deus em compartilhar Seus planos com Abraão ressalta a importância do pacto de Deus com ele.

Aplicação Prática

Este versículo nos ensina sobre a natureza relacional de Deus e Seu desejo de se comunicar com Seus servos fiéis. Podemos aplicar isso buscando uma intimidade mais profunda com Deus através da oração e do estudo da Sua Palavra. Assim como Deus confiava em Abraão, Ele confia em nós, Seus filhos na Nova Aliança, para entendermos Seus propósitos, especialmente quando Ele nos chama a agir em justiça e misericórdia. Precisamos estar abertos à Sua orientação e confiar que Ele nos revelará o que é necessário para Seu reino, incentivando-nos a ser participantes ativos nos Seus planos, vivendo uma vida de fé e obediência.

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