Explicação

Explicação

Este versículo conclui a lista dos filhos de Jacó, mencionando especificamente Gade e Aser, que nasceram de Zilpa, a serva de Lia. O versículo reafirma que todos os filhos listados, incluindo estes dois, completam o número total de filhos que Jacó teve enquanto vivia em Padã-Arã. Isso serve como um registro genealógico importante dentro da narrativa de Gênesis, destacando a formação das doze tribos de Israel, que desempenhariam um papel crucial na história posterior do povo de Deus. A menção de Zilpa como mãe sublinha a complexa estrutura familiar de Jacó, resultado das circunstâncias e das promessas de Deus.

Contexto Histórico

O livro de Gênesis foi escrito, de acordo com a tradição mosaica, por Moisés, abrangendo um período pré-monárquico do povo hebreu. Este versículo situa-se no fim do capítulo 35, após a volta de Jacó à terra de Canaã e eventos significativos como a bênção de Deus sobre ele e a morte de Rebeca. A menção de Padã-Arã remete ao período em que Jacó serviu a Labão e se casou com Lia e Raquel, e onde nasceu a maioria de seus filhos. A ascensão de Gade e Aser como filhos tribais demonstra a continuidade geracional e a provisão de Deus para a multiplicação do seu povo, apesar das dificuldades.

Aplicação Prática

Embora o versículo seja um registro genealógico, ele nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, mesmo em meio a circunstâncias familiares complicadas. Assim como Jacó teve seus filhos através de diferentes mães e servas, Deus trabalha em nossas vidas, usando diversas situações para nos abençoar e multiplicar. Podemos aplicar isso ao reconhecermos que Deus usa pessoas e circunstâncias únicas para cumprir Seus planos. Precisamos ter fé na Sua soberania e na Sua capacidade de trazer o bem, mesmo de situações que parecem imperfeitas, e valorizar as contribuições de todos os membros da família e da comunidade para o propósito divino.

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