Explicação

Explicação

Este versículo narra um ato de desobediência e egoísmo de Onã. Ele se casou com a viúva de seu irmão falecido ( Tamar), conforme o costume da época (levirato), que exigia que o irmão desse descendência ao falecido. No entanto, Onã não queria que os filhos fossem considerados seus, mas sim do irmão. Por isso, sempre que se unia a Tamar, ele conscientemente impedia a concepção derramando seu sêmen no chão. Este ato era visto como um desperdício da vida e uma recusa em cumprir um dever familiar e social importante, o que desagradou a Deus.

Contexto Histórico

O mandamento do casamento de levirato está detalhado em Deuteronômio 25:5-10. Culturalmente, no antigo Israel, dar continuidade à linhagem familiar era de suma importância, especialmente considerando a promessa de uma terra e de uma nação para o povo de Deus. A morte sem filhos levava a uma lamentável obliteração do nome e da herança de uma família. O ato de Onã violava tanto um costume cultural robusto quanto princípios divinos subjacentes de lealdade à família e obediência a Deus, resultando em sua morte.

Aplicação Prática

A lição principal para hoje é a importância da responsabilidade, do compromisso e da obediência total a Deus, mesmo quando envolve sacrifício pessoal ou inconveniência. Onã agiu com egoísmo, priorizando seu próprio conforto e bens em detrimento do dever e da lei divina. Devemos buscar viver com integridade em todos os nossos relacionamentos e responsabilidades, seja na família, no trabalho ou na igreja. Devemos também ter cuidado para não frustrar os propósitos de Deus em nossas vidas ou em torno de nós, mas sim cooperar com Seus planos com alegria e sinceridade.

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