Explicação

Explicação

O versículo de Gênesis 5:31 registra a extensão da vida de Lameque, um descendente de Adão, afirmando que ele viveu por 777 anos antes de morrer. Este registro faz parte da genealogia que traça as gerações desde Adão até Noé, destacando a longevidade notável dos primeiros humanos. A conclusão em cada entrada genealógica, "e viveu", seguida por "e morreu", sublinha a mortalidade humana como uma consequência universal da queda original. A vida de Lameque, embora longa, ainda culmina na morte, um lembrete da condição finita da existência terrena para todos os seres humanos.

Contexto Histórico

Gênesis 5 faz parte de uma crônica genealógica pré-diluviana, apresentada como uma lista de patriarcas descendentes de Adão até Noé. O contexto é a narrativa da história primitiva da humanidade após a criação e a queda. A ênfase em longas vidas e na fórmula "viveu X anos e viveu Y filhos... e morreu" serve para estabelecer uma linha de tempo e destacar a deterioração moral e espiritual da humanidade que levou ao Dilúvio. Lameque é o pai de Noé, uma figura central na história bíblica, escolhido por Deus para preservar a vida na Terra.

Aplicação Prática

Embora as longevidades extremas registradas em Gênesis 5 sejam únicas para o período pré-diluviano, a lição sobre a finitude da vida permanece profundamente relevante. O versículo nos convida a refletir sobre o valor do tempo que temos. Assim como a vida de Lameque, com toda a sua duração, não o isentou da morte, a nossa vida também é transitória. Devemos, portanto, viver intencionalmente, buscando um propósito maior e investindo em nosso relacionamento com Deus e com o próximo. A brevidade da vida, em comparação com a eternidade, deve nos motivar a viver cada dia com sabedoria, amor e devoção a Deus, reconhecendo que o tempo é um dom precioso.

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