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Atos 27 : 1 -41

ARA

  1. 1 Quando foi decidido que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, da Coorte Imperial.

    Atos, capítulo 27, Versículo 1

  2. 2 Embarcando num navio adramitino, que estava de partida para costear a Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica.

    Atos, capítulo 27, Versículo 2

  3. 3 No dia seguinte, chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência.

    Atos, capítulo 27, Versículo 3

  4. 4 Partindo dali, navegamos sob a proteção de Chipre, por serem contrários os ventos;

    Atos, capítulo 27, Versículo 4

  5. 5 e, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.

    Atos, capítulo 27, Versículo 5

  6. 6 Achando ali o centurião um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, nele nos fez embarcar.

    Atos, capítulo 27, Versículo 6

  7. 7 Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos sob a proteção de Creta, na altura de Salmona.

    Atos, capítulo 27, Versículo 7

  8. 8 Costeando-a, penosamente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia.

    Atos, capítulo 27, Versículo 8

  9. 9 Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, admoestava-os Paulo,

    Atos, capítulo 27, Versículo 9

  10. 10 dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida.

    Atos, capítulo 27, Versículo 10

  11. 11 Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia.

    Atos, capítulo 27, Versículo 11

  12. 12 Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que partissem dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, o qual olhava para o nordeste e para o sudeste.

    Atos, capítulo 27, Versículo 12

  13. 13 Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta.

    Atos, capítulo 27, Versículo 13

  14. 14 Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão;

    Atos, capítulo 27, Versículo 14

  15. 15 e, sendo o navio arrastado com violência, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar.

    Atos, capítulo 27, Versículo 15

  16. 16 Passando sob a proteção de uma ilhota chamada Cauda, a custo conseguimos recolher o bote;

    Atos, capítulo 27, Versículo 16

  17. 17 e, levantando este, usaram de todos os meios para cingir o navio, e, temendo que dessem na Sirte, arriaram os aparelhos, e foram ao léu.

    Atos, capítulo 27, Versículo 17

  18. 18 Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte, já aliviavam o navio.

    Atos, capítulo 27, Versículo 18

  19. 19 E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio.

    Atos, capítulo 27, Versículo 19

  20. 20 E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.

    Atos, capítulo 27, Versículo 20

  21. 21 Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda.

    Atos, capítulo 27, Versículo 21

  22. 22 Mas, já agora, vos aconselho bom ânimo, porque nenhuma vida se perderá de entre vós, mas somente o navio.

    Atos, capítulo 27, Versículo 22

  23. 23 Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,

    Atos, capítulo 27, Versículo 23

  24. 24 dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo.

    Atos, capítulo 27, Versículo 24

  25. 25 Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito.

    Atos, capítulo 27, Versículo 25

  26. 26 Porém é necessário que vamos dar a uma ilha.

    Atos, capítulo 27, Versículo 26

  27. 27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite, pressentiram os marinheiros que se aproximavam de alguma terra.

    Atos, capítulo 27, Versículo 27

  28. 28 E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.

    Atos, capítulo 27, Versículo 28

  29. 29 E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia.

    Atos, capítulo 27, Versículo 29

  30. 30 Procurando os marinheiros fugir do navio, e, tendo arriado o bote no mar, a pretexto de que estavam para largar âncoras da proa,

    Atos, capítulo 27, Versículo 30

  31. 31 disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não permanecerem a bordo, vós não podereis salvar-vos.

    Atos, capítulo 27, Versículo 31

  32. 32 Então, os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se.

    Atos, capítulo 27, Versículo 32

  33. 33 Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje, é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado.

    Atos, capítulo 27, Versículo 33

  34. 34 Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo.

    Atos, capítulo 27, Versículo 34

  35. 35 Tendo dito isto, tomando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer.

    Atos, capítulo 27, Versículo 35

  36. 36 Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.

    Atos, capítulo 27, Versículo 36

  37. 37 Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo.

    Atos, capítulo 27, Versículo 37

  38. 38 Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.

    Atos, capítulo 27, Versículo 38

  39. 39 Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia praia; então, consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio.

    Atos, capítulo 27, Versículo 39

  40. 40 Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia.

    Atos, capítulo 27, Versículo 40

  41. 41 Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se abria pela violência do mar.

    Atos, capítulo 27, Versículo 41

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Este versículo s de Atos 27:1-41 da Almeida Revista e Atualizada (ARA) está disponível para leitura online gratuita.

Sobre Atos

Atos é um livro da Bíblia que faz parte do Novo Testamento. Este livro contém 28 capítulos e é essencial para o entendimento das Sagradas Escrituras.

Atos 27

44 Versículos

1 - Quando foi decidido que navegássemos para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, da Coorte Imperial.

2 - Embarcando num navio adramitino, que estava de partida para costear a Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica.

3 - No dia seguinte, chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência.

4 - Partindo dali, navegamos sob a proteção de Chipre, por serem contrários os ventos;

5 - e, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.

6 - Achando ali o centurião um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, nele nos fez embarcar.

7 - Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos sob a proteção de Creta, na altura de Salmona.

8 - Costeando-a, penosamente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia.

9 - Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, admoestava-os Paulo,

10 - dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida.

11 - Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia.

12 - Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que partissem dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, o qual olhava para o nordeste e para o sudeste.

13 - Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta.

14 - Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão;

15 - e, sendo o navio arrastado com violência, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar.

16 - Passando sob a proteção de uma ilhota chamada Cauda, a custo conseguimos recolher o bote;

17 - e, levantando este, usaram de todos os meios para cingir o navio, e, temendo que dessem na Sirte, arriaram os aparelhos, e foram ao léu.

18 - Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte, já aliviavam o navio.

19 - E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio.

20 - E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.

21 - Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda.

22 - Mas, já agora, vos aconselho bom ânimo, porque nenhuma vida se perderá de entre vós, mas somente o navio.

23 - Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,

24 - dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo.

25 - Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito.

26 - Porém é necessário que vamos dar a uma ilha.

27 - Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite, pressentiram os marinheiros que se aproximavam de alguma terra.

28 - E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.

29 - E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia.

30 - Procurando os marinheiros fugir do navio, e, tendo arriado o bote no mar, a pretexto de que estavam para largar âncoras da proa,

31 - disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não permanecerem a bordo, vós não podereis salvar-vos.

32 - Então, os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se.

33 - Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje, é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado.

34 - Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo.

35 - Tendo dito isto, tomando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer.

36 - Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.

37 - Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo.

38 - Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.

39 - Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia praia; então, consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio.

40 - Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia.

41 - Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se abria pela violência do mar.

42 - O parecer dos soldados era que matassem os presos, para que nenhum deles, nadando, fugisse;

43 - mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu-os de o fazer; e ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra.

44 - Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

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